sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Seminário Pedagogia - O universo da educação Infantil


No último domingo, tivemos um dia de oficina de atividades para a educação infantil. Um trabalho prazeroso que rendeu bons frutos!

Só tivemos artistas neste dia!!!

Esta foi a turminha gente boa que participou do trabalho!



quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O Universo da Educação Infantil



BRINCADEIRAS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

(Plantando Bananeira – Portinari)

Elaboração: Profª Jacqueline Oliveira Lima Zago




Uberaba – MG
2008
RESGATANDO AS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Brincando, cuidando e educando
A concepção de criança e a forma de atendimento a ela dispensado também vêm sofrendo mudanças significativas desde o início da Idade Moderna. Mudamos de uma concepção de criança como um adulto em miniatura para uma de criança como ser histórico e social, de um atendimento feito em asilos, por adultos que apenas gostassem de cuidar para um feito em uma instituição educativa, por um profissional da área do qual se exige formação adequada para lidar com as crianças.
(...) a pré-escola tem o papel social de valorizar os conhecimentos que as crianças possuem e garantir a aquisição de novos conhecimentos. A pré-escola com função pedagógica é aquela que tem consciência de seu papel social, busca trabalhar a realidade sócio-cultural da criança, seus interesses e necessidades que manifesta naquela etapa da vida (KRAMER, 1986 apud ALMEIDA, 1994: 03).
A tarefa principal da criança, nos seus primeiros anos de vida, é a descoberta do mundo físico e de si mesma como objeto desse mundo; o processo de aprendizagem, que faz com que a criança conheça o mundo e a si própria, começa com a percepção.
O trabalho com músicas, brincadeiras, parlendas são ações pedagógicas fundamentais para serem trabalhadas com as crianças. Salienta-se ainda que o trabalho com músicas é uma forma de comunicação, expressão que, nos primeiros anos de vida, pode ocorrer por meio de atividades lúdicas, assim o professor estará contribuindo para o desenvolvimento da percepção e atenção dos pequenos.
Além das músicas, histórias, durante o dia-a-dia de uma escola de educação infantil, que envolve a faixa etária de 0 a 5 anos, é fundamental e necessário que se realizem atividades lúdicas, que envolvam brinquedos, brincadeiras, jogos, colagens, desenhos, atividades com fantoches, porque essa é uma fase de descoberta e a criança exige liberdade para poder descobrir o mundo que a cerca. A criança que brinca livremente e no seu nível, a sua maneira, está não só explorando o mundo ao seu redor, mas também comunicando sentimentos, idéias, fantasias, intercambiando o real e o imaginário. Brincar é também raciocinar, descobrir, persistir e preservar, brincar é viver criativamente no mundo. Brincar com espontaneidade, sem regras rígidas e sem precisar seguir estritamente as regras do brinquedo, é explorar o mundo por intermédio dos objetos.
Sendo assim, selecionei um pequeno repertório para ajudar nesta tarefa tão importante no trabalho diário com os pequenos.
Bom trabalho!
1. BRINCADEIRAS DE PÁTIO
1.1. COELHINHO SAIU DA TOCA
Objetivos:
- Localizar-se no tempo e espaço;
- seguir instruções previamente combinadas;

Procedimentos iniciais:
- Distribui-se em círculo, um bambolê para cada criança e peça para que elas se mantenham dentro dele. Ao início de uma música, as crianças deverão andar passando por todos os bambolês.

Desafio:
- Enquanto as crianças cantam e rodam, o professor-gestor retira um bambolê e grita: “Coelhinho saiu da toca?”
Cada criança deverá entrar em um bambolê e aquela que não conseguir, sai da brincadeira.
A brincadeira continua até ficar uma só criança.

1.2. IDAS E VOLTAS
Objetivos:
- Localizar-se no tempo e espaço;
- seguir instruções previamente combinadas;
- trabalhar em equipe;
Material: 2 cones, 2 bambolês, 1 apito.

Procedimento inicial: A professora organiza duas filas, dividindo as crianças em igual número nas filas. Instala um cone de frente a cada fila, com uma distância de 5 metros. Entrega um bambolê para cada 1ª criança da fila. Dado um sinal, a primeira criança deve correr e colocar o bambolê no cone, voltar para o final da fila, enquanto a segunda corre e tira o bambolê e entrega para a 3ª criança da fila, e assim sucessivamente até a última criança.

Desafio:
Todas as crianças realizarem o procedimento. A fila que terminar primeiro, ganha.

1.3. ACERTE O ALVO
Objetivos:
- Localizar-se no tempo e espaço;
- seguir instruções previamente combinadas;
- trabalhar em equipe;
Material: 2 cones, giz, 1 bambolê para cada criança.

Procedimento inicial: A professora risca uma linha no chão, mede 5 passos e instala os dois cones, numa distância tal que não atrapalhe o desenvolvimento da brincadeira.
Organiza duas equipes. Cada criança deverá lançar um bambolê de modo a acertar o cone.
Desafio: ganha a equipe que tiver mais bambolês encaixados no cone.

1.4. SENHORA DONA SANCHA
Objetivos:
- Localizar-se no tempo e espaço;
- seguir instruções previamente combinadas;
- trabalhar em equipe;
Material: vendas para olhos.

Brincadeira:
De olhos vendados, dona Sancha escolhe um colega e tenta adivinhar quem é ele. PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Em roda, com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A roda canta a primeira quadra. De olhos vendados, quem está no centro canta a segunda. As crianças cantam a última, param e trocam de lugar. A de olhos vendados toca um colega e tenta reconhecê-lo. Se acertar, vai para o seu lugar. Se não, a brincadeira recomeça
“Senhora Dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra o seu rosto
Que eu quero ver a prata...”
A criança do centro da roda responde:
“Que anjos são estes
Que andam por aí
De dia e de noite
Em volta de mim?”
As crianças respondem:
“Somos filhos de reis,
E sobrinhos de conde
Quem ganha se esconde
Debaixo da ponte...”
Neste momento, as crianças correm e a criança do centro da roda tenta pegar, a primeira que conseguir, será a próxima “Dona Sanja”.

1.5. BOM BARQUEIRO OU PASSARÁS

Procedimentos iniciais: Primeiro temos que escolher dois participantes que serão a ponte dando as mãos um para o outro, sem que o restante da turma saiba eles decidem quem será pêra ou maçã. Os demais fazem uma fila que passará por debaixo da ponte.
A dupla que é a ponte canta:
Passarás, passarás
Mas algum há de ficar
se não for o da frente
tem que ser o de trás
Nesta hora (quando fala “de trás”) a dupla prende nos braços quem está passando e perguntam baixinho sem que os outros ouçam:
_ Você quer pêra ou maçã?

O Participante escolhe e vai para trás de quem representa a fruta que ele escolheu.
No final ganha o participante que tiver mais gente atrás , ou seja a fruta mais escolhida.
1.6. AMARELINHA
Procedimentos iniciais:
Brincadeira não só de meninas, a Amarelinha, também conhecida como "Pular amarelinha", é uma brincadeira que estimula a criança a ter noções dos números, trabalhando a ordem das casas numéricas do número um ao número dez, além de estimular à habilidade do equilíbrio, pois as crianças nas áreas que não existem associações de casas, ou seja nos quadrados 1 - 4 -7-10, as crianças apenas podem colocar um pé, e nas demais com casas juntas 2 e 3 -5 e 6-8 e 9 e Céu podem e devem colocar os dois pés.
Para brincar de Amarelinha é preciso riscar o chão com um giz
1
2 3
4
5 6
7
8 9
10
Desafio: Chegar ao céu.

1.7. ODOLETA
Objetivos:
- Desenvolver atenção;
- seguir instruções previamente combinadas;
- trabalhar em equipe.
A-do-le-tá
Le-pe-ti
Pe-ti-pe-tá
Le café com chocolá
A-do-le-tá
Os componentes fazem formação de roda, onde se desloca a mão direita de forma a bater com a palma no dorso da mão direita do seu componente do lado e assim em diante. Este movimento segue a silabação da música. O último a ser batido de acordo com a silabação da música sai da brincadeira.

1.8. BATATINHA FRITA
Objetivos:
- Desenvolver atenção;
- seguir instruções previamente combinadas;
- trabalhar em equipe.
Procedimentos iniciais: Um Participante devera ficar de costas para o grupo junto a uma parede.
Os outros ficam lado a lado e vão andando à medida que o participante de costas conta: “batatinha frita um, dois, três” e, ao virar-se rapidamente quem for visto se movimentando volta para o começo. Ganha o participante que chegar primeiro ao lugar do contador.

1.9. CHICOTINHO QUEIMADO
Objetivos:
Procedimentos Iniciais: Um dos participantes será o Chicotinho queimado. Ele irá esconder um objeto para que os outros o encontrem. Quando alguém se aproximar do objeto o Chicotinho queimado vai dando pistas: Diz “Quente” se a pessoa estiver perto do objeto, “frio” se estiver longe, “morno” se estiver se aproximando.
DESAFIO: Ganha quem achar o objeto, será a sua vez de escondê-lo.
1.10. ESTÁTUA
Objetivos:
Procedimentos iniciais: Para essa brincadeira é bom ter mais de 3 pessoas.
Você vai precisar de um aparelho de som.
Todos os jogadores fazem um círculo e um fica como o mestre, controlando o som.
Quando o mestre quiser, ele abaixa o volume e diz "estátua"!
Os jogadores devem ficar em posição de estátua, sem se mexer e o mestre vai tentar fazer caretas e brincadeiras para ver quem se mexe primeiro.
Não vale fazer cócegas.
Quem se mexer ou rir primeiro, paga uma prenda e vai para o lugar do animador.



2. BRINCADEIRAS PARA AMBIENTES FECHADOS

2.1. TELEFONE SEM FIO

Objetivos:
- Distinguir os sons lingüísticos e reproduzi-los exatamente como ouviu.
- seguir instruções previamente combinadas;
Material: nenhum.

Procedimentos iniciais: Organizar os jogadores sentados um ao lado do outro em fila.
A primeira criança ou o professorr diz uma frase/mensagem no ouvido da criança seguinte. Cada participante após receber a mensagem fala o mais baixo possível no ouvido do colega seguinte até que o ultimo falará em voz alta o que recebeu.

Desafio: A frase deve chegar à última criança exatamente como começou. Mas... Muitas surpresas acontecem...

2.2. FUI À FEIRA
Objetivos:
- Aumentar o repertório da memória lingüística.
Procedimentos iniciais:

Uma criança diz em voz alta: Fui à feira e comprei... Por exemplo, ”maçã”. A criança seguinte repete a frase do primeiro, acrescentando outra mercadoria comprada, por exemplo:” batata”, o terceiro jogador repete as mercadorias que os jogadores anteriores disseram e acrescenta mais uma, ganha quem não repetir mercadoria e lembrar todas que foram faladas.

Dica legal!!! A professora pode anotar todas as mercadorias lembradas para depois as crianças notarem para relacionar a escrita da fala. Ou pode escolher uma gravura ao invés de falar...

2.3. BOCA DE FORNO
Objetivos:
- Localizar-se no tempo e espaço;
- seguir instruções previamente combinadas;
- trabalhar em equipe;

Procedimentos iniciais: Primeiro uma pessoa é eleita como "o senhor", esta pessoa irá dar as ordens na brincadeira ,os demais participantes terão apenas que cumprir suas ordens. A ordem consiste em achar um determinado objeto, caso a criança não consiga encontrar e trazer o objeto pedido ela é obrigada a pagar uma prenda que pode ser cantar ou dançar uma musica, imitar um bicho ou qualquer outra coisa.
Senhor: - Boca de Forno
Crianças: - Forno!
Senhor: - Faz o que eu mandar?
Crianças: - Faço
Senhor: - Se não fizer?
Crianças: - Toma bolo.

Então o Senhor manda que as crianças peguem um objeto.

2.4. HAVANA
Objetivos:
- Identificar os sons iniciais de palavras (fonemas);
- aumentar o repertório lingüístico;
- seguir instruções previamente combinadas.
Um jogador diz em voz alta: “De Havana veio um barco carregado de...” e acrescenta o nome de um produto que pode ser transportado por barco. Exemplo: laranja. O jogador seguinte deve dizer o nome de outra mercadoria que comece com a mesma letra que a primeira, por exemplo: “De Havana veio um barco carregado de lápis”. Quando um jogador não conseguir lembrar de algum produto que não foi falado será eliminado.
Depois que alguém for eliminado o jogador que ficou por ultimo começa o jogo com outra letra/som.

2.5. PASSA O ANEL
Objetivos:
Procedimentos iniciais: Escolher quem vai ser o passador de anel.
O Passador põe o anel (ou outra coisa pequena) entre suas mãos, que estão encostadas uma na outra.
Os outros jogadores ficam um ao lado do outro, com as palmas das mãos encostadas como as do passador de anel. O passador passa as suas mãos no meio das mãos de cada um dos jogadores, deixando cair o anel na mão de um deles sem que ninguém perceba. Quando tiver passado por todos os jogadores, o passador pergunta a um deles: "Quem ficou com o anel ?".

Se acertar, é o novo passador. Se não, paga a prenda (castigo) que os jogadores mandarem.
O passador repete a pergunta até alguém acertar.

DESAFIO: Quem acerta é o novo passador.
4. TANGRAM


O Tangram é um jogo milenar chinês, muito parecido com um quebra-cabeça composto por 7 peças que, unidas de uma determinada maneira, formam um quadrado.
Há várias versões sobre a história do Tangram. A sua origem é desconhecida, assim como a origem do seu nome.
Muitos estudiosos do folclore chinês dizem que o tangran é um jogo com mais de 40000 anos de idade. No início do século XIX, o tangran chegou à Europa e aos Estados Unidos, conhecido como quebra-cabeça chinês.
Diz a lenda um chinês chamado Tan deixou cair uma peça quadrada de cerâmica e esta se partiu em 7 partes. Enquanto tentava remontar a peça, ele descobriu várias outras formas. A partir daí, várias outras formas foram registradas livros. O Tangram é uma espécie de quebra-cabeça que tem um número fixo de peças e que juntas formam um quadrado. Alguns descrevem como: cinco triângulos de tamanhos diferentes, um quadrado e um paralelogramo. Outros dizem que ao invés do quadrado é um retângulo.
O desafio inicial é montar o quadrado e então chegar ao máximo de formas combinando as 7 peças.
Esse jogo desenvolve a capacidade de concentração, a orientação espacial e exercita a criatividade. É também uma ótima diversão.

Você pode imprimir o desenho acima, recortar, colar numa cartolina ou papel cartão para ficar mais resistente e brincar com o seu novo tangram.
JOGO PEDAGÓGICO
SEQUÊNCIA

1. Distribuição dos jogos e instruções.
2. Regras do jogo: os dois jogadores estão sentados frente a frente; o primeiro escolhe uma figura simples. Dá-lhe ou não um nome. O segundo jogador não vê a figura e deve, com as peças do quadrado, construí-la segundo as indicações do primeiro jogador, que lhe descreve as peças e as respectivas posições. O segundo jogador só conseguirá reconstruir a figura se as informações do primeiro forem suficientemente claras. Pode-se continuar até que o segundo jogador consiga terminar o jogo, ou então, limitar-se o tempo.
3. Acabado o jogo, cada grupo escreve as suas observações, que serão apresentadas durante a discussão conjunta.
4. Balanço do animador relativo à exatidão da informação, aos fenômenos da interpretação, à lei da proximidade, à deformação da mensagem devida à situação de transmissão.
Interesse da atividade
Muitos jogos pode reforçar uma situação de descoberta de informação. Este jogo, de grande riqueza, foi utilizado de diferentes formas. Neste caso, ele cinge-se à observação dos fenômenos de transmissão de informação. Poder-se-á, segundo o objetivo escolhido, insistir sobre um ou outro aspecto desta situação.
- Numa segunda fase, poder-se-á relacionar as observações com o esquema de comunicação, tal como é geralmente conhecido.
Aprofundamentos
- Este exercício pode dar início a uma série de atividades sobre a informação.
- As fontes, as transmissões, a "objetividade não existe".

5. CANTIGAS DE RODA


Marcha Soldado
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional

Pirulito Que Bate Bate
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu

Samba Lelê
Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas
Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)
Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora
Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)
Ó Morena bonita
Como é que se casa
Põe o véu na cabeça
Depois dá o fora de casa
Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)
Ó Morena bonita
Como é que cozinha
Bota a panela no fogo
Vai conversar com a vizinha
Samba , samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá (BIS)
Ó Morena bonita
Onde é que você mora
Moro na Praia Formosa
Digo adeus e vou embora

O Cravo e a Rosa
O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O Cravo ficou ferido
E a Rosa despedaçada
O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pos-se a chorar

Capelinha de Melão
Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não !
Acordai, acordai, acordai, João !

NA LOJA DO MESTRE ANDRÉ
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um pianinho,
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!(Bis)
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um violão,
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!(Bis)
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei uma flautinha,
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!(Bis)
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um tamborzinho,
Dum, dum, dum, um tamborzinho
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André! (Bis)

CIRANDA CIRANDINHA
Ciranda Cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O Anel que tu me destes
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá se embora

NESTA RUA
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem
Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar

ATIREI O PÁU NO GATO
Atirei o páu no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau !!!!!!



FUI NO TORORÓ
Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh ! Dona Maria,
Oh ! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha !
Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar !
Por que eu tenho o Pedro
Para ser o meu par !

CAI CAI BALÃO
Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão !
Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar !

BOI DA CARA PRETA
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem medo de careta
Não , não , não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho

TEREZINHA DE JESUS
Terezinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão
Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço



PEIXE VIVO
Como pode o peixo vivo
Viver fora da água fria
Como pode o peixe vivo
Viver fora da água fria
Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Ja me fazem zombaria
Por me verem assim chorando
Por me verem assim chorando
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia

O MEU BOI MORREU
O meu boi morreu
O que será de mim
Mande buscar outro,oh Morena
Lá no Piauí
O meu boi morreu
O que será da vaca
Pinga com limão, oh Morena
Cura urucubaca

SAPO JURURU
Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento

AI, EU ENTREI NA RODA
Refrão - Ai, eu entrei na roda
Ai, eu não sei como se dança
Ai, eu entrei na “rodadança”
Ai, eu não sei dançar
Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com um
Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar
Todo mundo se admira da macaca fazer renda
Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda
Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu benzinho, no vapor da cachoeira
Essa noite tive um sonho que chupava picolé
Acordei de madrugada, chupando dedo do pé

CACHORRINHO
Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal
Cala a boca, Cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar
Refrão - Ó Crioula lá ! Ó Crioula lá, lá !
Ó Crioula lá ! Não sou eu quem caio lá !
Atirei um cravo n’água de pesado fou ao fundo
Os peixinhos responderam, viva D. Pedro Segundo.

O MEU GALINHO
Há três noites que eu não durmo, ola lá !
Pois perdi o meu galinho, ola lá !
Coitadinho, ola lá ! Pobrezinho, ola lá !
Eu perdi lá no jardim.
Ele é branco e amarelo, ola lá !
Tem a crista vermelhinha, ola lá !
Bate as asas, ola lá ! Abre o bico, ola lá !
Ele faz qui-ri-qui-qui.
Já rodei em Mato Grosso, ola lá !
Amazonas e Pará, ola lá !
Encontrei, ola lá ! Meu galinho, ola lá !
No sertão do Ceará !

RODA PIÃO
O Pião entrou na roda, ó pião ! (bis)
Refrão Roda pião, bambeia pião ! (bis)
Sapateia no terreiro, ó pião ! (bis)
Mostra a tua figura, ó pião ! (bis)
Faça uma cortesia, ó pião ! (bis)
Atira a tua fieira, ó pião ! (bis)
Entrega o chapéu ao outro, ó pião ! (bis)
MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO

Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez, tindolelê
Outra vez, tindolalá
ESCRAVOS DE JÓ

Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, bota deixa o Zé Pereira ficar
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue za (bis)

A BARATA DIZ QUE TEM
A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só !
A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo !
A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim
A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , iu ru ru, ela tem é casca dura
A Barata diz que tem o cabelo cacheado
É mentira da barata, ela tem coco raspado
Ah ra ra, ia ro ró, ela tem coco raspado

PAI FRANCISCO
Pai Francisco entrou na roda
Tocando o seu violão
Bi–rim-bão bão bão, Bi–rim-bão bão bão !
Vem de lá Seu Delegado
E Pai Franciso foi pra prisão.
Como ele vem todo requebrado
Parece um boneco desengonçado

"CARNEIRINHO, CARNEIRÃO"
Carneirinho,
Carneirão,
Neirão, Neirão,
Olhai pro céu,
Olhai pro chão,
Pro chão, pro chão.
Manda El-Rei,
Nosso Senhor,
Senhor, Senhor,
Cada um se levantar...

"MARINHEIRO SÓ"
Eu não sou daqui,
Marinheiro só.
Eu não tenho amor,
Marinheiro só.
Eu sou da Bahia,
Marinheiro só.
De São Salvador.
Marinheiro só.
Oi, marinheiro, marinheiro,
Marinheiro só.
Quem te ensinou a navegar?
Marinheiro só.
Foi o balanço do navio,
Marinheiro só.
Foi o balanço do mar.
Marinheiro só.
Lá vem, lá vem,
Marinheiro só.
Como vem faceiro,
Marinheiro só.
Todo de branco,
Marinheiro só.
Com seu bonezinho.
Marinheiro só.
Lá vem, lá vem,
Marinheiro só.
Como vem faceiro,
Marinheiro só.
Todo de branco,
Marinheiro só.
Com seu bonezinho.
Marinheiro só.

"MULHER RENDEIRA"
Olê, mulé rendera,
Olê, mulé rendá,
Tu me ensina a fazer renda,
Que eu te ensino a namorá.
(bis)
As moças da Vila Bela
Não têm mais ocupação.
É só ficar na janela
Namorando Lampião.

"ALECRIM"
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado.
(bis)
Oi, meu amor,
Quem te disse assim,
Que a flor do campo
É o alecrim?
(bis)
Alecrim, alecrim aos molhos,
Por causa de ti
Choram os meus olhos.
Alecrim do meu coração
Que nasceu no campo
Com esta canção.

GARIBALDI
Garibaldi foi à missa
Com o cavalo sem espora.
O cavalo tropeçou.
Garibaldi pulou fora.
Garibaldi foi à missa
Com o cavalo sem espora.
O cavalo tropeçou.
Garibaldi pulou fora.
Garibaldi foi à missa
Com o cavalo sem espora.
O cavalo tropeçou.
Garibaldi lá ficou

Canção da Brincadeiras II
Quem quer brincar de roda
Joga a peteca ou dança quadrilha
Brincar de pique
Pega-pega-esconde
Esconde-amarelinha
É uma maravilha
Agora me diga quem foi que bolou
O diabo do bilboquê
Io-iô
Agora me diga quem foi que bolou
O diabo do bilboquê
Io-iô
Tem cobra-cega
Gata pintada
Forninho de bolo
Futebol queimada
Quem quer brincar de esconder
De rebolar com o bambolê
Eu vou tirar na sorte o capitão
Depois vou pular corda
E jogar pião
Quem quer brincar de roda
Joga a peteca ou dança quadrilha
Brincar de pique
Pega-pega-esconde
Esconde-amarelinha
É uma maravilha
Bolinha de gude é tão bom de jogar
Tá quente, tá frio
Ninguém vai achar
Guarda meu ano
Ali bem guardadinho
Chicotinho-queimado
Vai bater em mim

A barata
A barata diz que tem
Sete saias de filó
É mentira da barata
Ela tem é uma só

A barata diz que tem
Um sapato de fivela
É mentira da barata
O sapato é da irmã dela

A barata diz que usa
Só perfume muito bom
É mentira da barata
Ela usa é detefon

A barata diz que tem
Uma casa no quintal
É mentira da barata
Ela mora no curral

A dança da mariquinha
A dança da mariquinha
É uma dança desengonçada
Enterra o joelho em terra
Faz a gente ficar pasmada
Maria socode a saia
Maria levanta o braço
Maria tem dó de mim
Maria me dá um abraço!

A dona Aranha
A dona Aranha
Subiu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou
Já passou a chuva
O sol já vai surgindo
E a dona aranha
Continua a subir
Ela é teimosa
E desobediente
Sobe sobe sobe
Nunca está contente
A dona Aranha
Desceu pela parede
Veio a chuva forte
E a derrubou
Já passou a chuva
O sol já vai surgindo
E a dona aranha
Continua a descer
Ela é teimosa
E desobediente
Desce desce desce
Nunca está contente

Indiozinhos
Um, dois, três, indiozinhos,
Quatro, cinco, seis, indiozinhos,
Sete, oito, nove, indiozinhos,
Dez num pequeno bote!
(repete)
Vinham navegando
Num pequeno bote
Vinham navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase, quase virou,
Mas não virou!


A linda rosa juvenil
A linda rosa juvenil
Juvenil, juvenil, , juvenil
Vivia alegre no seu lar
no seu lar, no seu lar, no seu lar
Mas uma bruxa muito má
muito má, muito, má
Adormeceu a rosa assim
Bem assim, bem assim, bem assim
Não há de acordar jamais
Nem jamais, nem jamais, nem jamais
E o tempo passou a correr
A correr, a correr, a correr
Um dia veio um belo rei
Belo rei, belo rei, belo rei
Que despertou a rosa assim
Bem assim, bem assim, bem assim

A pulga e o percevejo
Torce, retorce
Procuro mas não vejo
Não sei se era a pulga
Ou se era o percevejo
A pulga e o percevejo
Fizeram combinação
Fizeram serenata
Debaixo do meu colchão

Alecrim
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
E não foi semeado.
Foi meu amor
Que me disse assim
Que a flor do campo é o alecrim.

Balaio

Eu queria ser balaio
Balaio eu queria ser
Para andar dependurado
Na cintura de você
Balaio meu bem
Balaio meu bem, Sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, Sinhá
Manda costurar no chão
Mandei fazer um balaio
P’ra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno
Não quero balaio não

Boneca de Lata
Minha boneca de lata
Bateu com a cabeça no chão
Levou mais de uma hora
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui
Pra ficar boa
Minha boneca de lata
Bateu com o nariz lá no chão
Levou mais de duas horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui
Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o ombro no chão
Levou mais de três horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui
Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o cotovelo no chão
Levou mais quatro de horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui
Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com a mão lá no chão
Levou mais de cinco horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui
Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com a barriga no chão
Levou mais de seis horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui
Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com a costas no chão
Levou mais de sete horas
Desamassa aqui
Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o joelho no chão
Levou mais de oito horas
Desamassa aqui
Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o pé no chão
Levou mais de nove horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui
Pra ficar boa!
Minha boneca de lata
Bateu com o bumbum no chão
Levou mais de dez horas
Pra fazer a arrumação
Desamassa aqui
Desamassa aqui
Pra ficar boa!

Bonita e redonda
Lua bonita e redonda
Lá no céu a iluminar
Antes que se esconda
Venha aqui me contar
Se tem muita gente aí em cima
Voando em disco voador,
Se você é feita de queijo
Ou se no teu chão nasce flor

Borboletinha
Borboletinha
Tá na cozinha
Fazendo chocolate
Para a vizinha
Poti-poti
Perna de pau
Olho de vidro
Nariz de pica-pau

Carangueijo
Carangueijo não é peixe
Carangueijo peixe é
Carangueijo só é peixe
Na enchente da maré
Ora palma, palma, palma
Ora pé, pé, pé
Ora roda, roda, roda
Carangueijo peixe é

O cravo e a rosa
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada
O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
E a rosa pôs-se a chorar

Ciranda do anel
Perdi meu anel
No mar
Não pude mais encontrar
E o mar me trouxe a concha
De presente pra me dar
Olha a ciranda
É debaixo do sol
É debaixo da lua
Bem meio da praia
Bem meio da rua

Pé esquerdo pra frente
Depois
Pé esquerdo pra trás
Olha a onda do mar
Na minha mão
Eu vou fazer onda do mar
É o peixinho que pula sem parar
Enquanto essa roda vai girar
É o peixinho que pula sem parar
Mergulhando no azul da onda do mar
É a ciranda do anel que vai dançar
Até o dia clarear
Uma vez chorei na praia
P’ra um anel que se perdeu
Meu anel que virou concha
Nunca mais apareceu
Parou na goela da baleia
Ou foi p’ro dedo da sereia
Ou quem sabe um pescador
Encontrou o anel
E deu p’ro seu amor.

Eu era assim
Quando eu era neném,
neném, neném,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era menina,
menina, menina,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era mocinha,
mocinha, mocinha,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era casada,
casada, casada,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era mamãe,
mamãe, mamãe,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era vovó,
vovó, vovó,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caduca,
caduca, caduca,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caveira,
caveira, caveira,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era neném,
neném, neném,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era menino,
menino, menino,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era mocinho,
mocinho, mocinho,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era casado,
casado, casado,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era papai,
papai, papai,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era vovô,
vovô, vovô,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caduco,
caduco, caduco,
Eu era assim... Eu era assim...
Quando eu era caveira,
caveira, caveira,
Eu era assim... Eu era assim

Era uma casa muito engraçada
Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia entrar nela não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque pinico não tinha ali.
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos bobos
Número zero.

Formiguinha da roça
Formiguinha da roça
Endoideceu
Com a dor na cabeça que lhe deu
Ai pobre, ai pobre formiguinha
Bota a mão na cabeça
E faz assim:
E faz assim:
Formiguinha da roça
Endoideceu
Com a dor lá no ombro que lhe deu
Ai pobre, ai pobre formiguinha
Bota a mão no ombro
E faz assim:
E faz assim:
Formiguinha da roça
Endoideceu
Com a dor de barriga que lhe deu
Ai pobre, ai pobre formiguinha
Bota a mão na barriga
E faz assim:
E faz assim:
Formiguinha da roça
Endoideceu
Com a dor no joelho que lhe deu
Ai pobre, ai pobre formiguinha
Bota a mão no joelho
E faz assim:
E faz assim:
Formiguinha da roça
Endoideceu
Com a dor no pezinho que lhe deu
Ai pobre, ai pobre formiguinha
Bota a mão no pezinho
E faz assim:
E faz assim:
Formiguinha da roça
Endoideceu
Com a dor de cotovelo que lhe deu
Ai pobre, ai pobre formiguinha
Bota a mão no cotovelo
E faz assim:
E faz assim:
Formiguinha da roça
Endoideceu
Com a dor nas cadeiras que lhe deu
Ai pobre, ai pobre formiguinha
Bota a mão nas cadeiras
E faz assim:
E faz assim:

Fui morar numa casinha
Fui morar numa casinha
Enfestada de cupim
Saiu de lá
Uma lagartixa
Olhou pra mim
Olhou pra mim
E fez assim: ...........................

Fui morar numa casinha
Enfeitada de florzinha
Saiu de lá
Uma princesinha
Olhou pra mim
Olhou pra mim
E fez assim: ...............................

Fui morar numa casinha
Enfestada de cupim
Saiu de lá
Uma bruxinha
Olhou pra mim
Olhou pra mim
E fez assim: ........................

Garibalde
Garibalde
Foi cedinho à missa
Galopando
Num cavalo sem espora
Num caminho havia
Uma pedra bem roliça
Tropeçou cavalo
Garibalde pulou fora
( repete música)

Homenzinho torto
Era uma vez
Que morava numa casa torta
Que andava num caminho torto
Sua vida era torta
Um dia o homenzinho torto
A bíblia encontrou
E tudo que era nele torto
Jesus endireitou

Lá vem o pato
Lá vem o pato
Pata aqui pata acolá
Lá vem o pato
para ver o que é que há

o pato pateta
pulou o caneco
surrou a galinha
bateu no marreco
pulou no poleiro
no pé do cavalo
levou um coice
criou um galo
comeu um pedaço
de jenipapo
ficou engasgado
com dor no papo
caiu no poço
quebrou a tigela
tantas fez o moço
que foi pra panela

Meu lanchinho
Meu lanchinho, meu lanchinho,
Vou comer
Pra ficar fortinho
Pra ficar fortinho
E crescer

Meu limão meu limoeiro
Meu limão meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez te dou Lelê
Outra vez te dou Lalá


O cacau
Subi no tronco
Comi cacau
joguei os caroços
Pro seu Nicolau BIS
Refrão:
Ai,ai,ai,iôiô
Isto é maxabomba
Não é vapor BIS
Corre minha gente
Já vai chuviscar
Cacau na barcaça
Não pode molhar BIS
Refrão

O relógio da vovó
O relógio da vovó ,Tic-tac
Lá na sala vive só, Tic-tac
E trabalha tanto assim, Tic-tac
Tão cansado que dá dó, Tic-tac

O sítio do seu lobato
Seu lobato tinha um sítio ia-ia-ô
E neste sítio tinha um cachorrinho
Era au-au-au pra cá
Era au-au-au pra lá
Era au-au-au pra todo lado
Ia-ia-ó
Seu lobato tinha um sítio ia-ia-ô
E neste sítio tinha um pintinho
Era piu-piu-piu prá cá
Era au-au-au pra lá
Era piu-piu-au pra todo lado
Ia-ia-ô
Seu lobato tinha um sítio ia-ia-ô
E neste sítio tinha um Cabritinho ia-ia-Ô
Era mé-mé-mé prá cá
Era au-piu-piu pra lá
Era mé-piu-au pra todo lado
Ia-ia-ô

Pedalinho
Pedala, pedala
Pedala, pedalinho
Me leva p’ra longe
Bem devagarinho
O mar tá bonito
Tá cheio de caminho
Pedala, pedala
Pedala, pedalinho!

Peixe Vivo
Como pode o peixe vivo
Viver fora de água fria

Como poderei viver
Como poderei viver
Sem a tua companhia

Os pastores dessa aldeia
Fazem prece noite e dia

Pirulito que bate-bate
Pirulito que bate-bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que bate-bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu amava
Está bonita e já cresceu

Samba-lelê
Samba-lelê tá doente
Tá com a cabeça quebrada
Samba-lelê precisava
É de umas boas palmadas
Samba, samba, Lelê
Samba, samba, Lalá
Ô mulata bonita
Onde é que você mora
Moro na praia formosa
D’nde dali
Nunca saio

Machadinha
Pá pá pá
Minha machadinha
Pá pá pá
Minha machadinha
Quem te pôs a mão
sabendo que é minha
Se tu és minha
Eu também sou tua
Pula machadinha
No meio da rua

Sapo Jururu
Sapo jururu
Na beira do rio
Quando o sapo grito, ó maninha
É que tá com frio
A mulher do sapo
Também tá lá dentro
Fazendo rendinha
Pro seu casamento.

Um, dois, feijão com arroz
Vamos aprender a contar
A contar e a comer
Prestem muita atenção
Para o que vai acontecer
Um, dois, feijão com arroz
Três, quatro raspei o prato
Cinco, seis molho inglês
Sete, oito comer biscoito
Nove, dez quem quer pasteis
Viu como é fácil,
Contar até 10?

Passarás não passará

Passarás não passarás
Algum dele há de ficar
Se não for o da frente
Há de ser o de trás

Capelinha de melão
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo é de rosa
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda não
Acordai, acordai, acordai,
João!

6. PARLENDAS

Um dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, feijão em inglês.
Sete, oito, feijão com biscoito.
Nove, dez, feijão com pasteis!

Cadê o toucinho que estava aqui?
O rato comeu.
Cadê o rato?
O gato comeu.
Cadê o gato?
Foi para o mato!
Cadê o mato?
O fogo apagou.
Cadê o fogo?
A água secou.
Cadê a água?
O boi bebeu!
Cadê o boi?
Esta moendo o trigo.
Cadê o trigo?
O padre comeu.
Cadê o padre?
Esta rezando a missa.
Cadê a missa?
A missa acabou!

Uni, duni, tê
Salamê minguê
O sorvete é colorê
O escolhido foi você!

Senhora senhorita entre!
Senhora senhorita põe a mão no chão.
Senhora senhorita pule macarrão!

Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.

Dedo mindinho, Seu Vizinho, Maior de Todos, Fura Bolo e Cata piolhos!

Bão balalão senhor capitão. Espada na cinta e dinheiro no mão!

Hoje é domingo. Pede cachimbo. O cachimbo é de ouro. bate no touro.
O touro é valente. Bate na gente.
A gente é fraco. Cai no buraco.
O buraco é fundo. Acabou-se o mundo!

Janelinha, janelinha, porta campainha!

Bichinho gato
que comeste tu?
sopinhas de leite
Guardaste-me delas?
Guardei, guardei
Onde as puseste?
Atrás da arca
Com que as tapaste?
Com o rabo da gata
Sape, sape, sape gato
sape, sape, sape gato.

O que está na varanda?
Uma fita de ganga
O que está na panela?
Uma fita amarela
O que está no poço?
Uma casca de tremoço
O que está no telhado?
Um gato malhado
O que está na chaminé?
Uma caixa de rapé
O que está na rua?
Uma espada nua
O que está atrás da porta
Uma vara torta
O que está no ninho?
Um passarinho
Deixa-o no morno
Dá-lhe pãozinho

Rei, capitão
soldado, ladrão.
Menina bonita
de bom coração.
Tão, baladão,
cabeça de cão.
Orelha de burro,
sabe a leitão.

Tenho um macaco
Dentro dum saco
Não sei que lhe faça
Não sei que lhe diga
Dou-lhe um pau
Diz que é mau
Dou-lhe um osso
Diz que é grosso
Dou-lhe um chouriço
isso, isso.

Tão-balalão
Soldado ladrão,
Menina bonita
Não tem coração.
Tão-balalão
Senhor capitão,
Espada na cinta
Sineta na mão.
Tão-balalão,
Cabeça de cão,
Orelhas de gato,
Não tem coração,
Tão-balalão,
Cabeça de cão,
Cozida e assada
no meu caldeirão,
Tão-balalão,
Senhor capitão
Orelha de porco
P'ra comer com feijão

Este diz: quero pão
este diz: que não há
este diz: que Deus dará
este diz: que furtará
este diz: alto lá

Da laranja quero um gomo, do limão um pedaço da menina que eu gostar quero um beijo e abraço !

Batatinha quando nasce se esparrama pelo chão, nenenzinho quando nasce põe a mão no coração!

Se eu soubesse escrever na água
como sei escrever na areia
escreveria o seu nome
no sangue da minha veia!

A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho.
Bota um, bota dois, bota três,
Bota quatro, bota cinco, bota seis,
Bota sete, bota oito, bota nove,
Bota dez!

Onde encontrar?

http://www.qdivertido.com.br/verbrincadeira.php?codigo=27
www.colegiosaofrancisco.com.br/.../origami1.php
http://www.alzirazulmira.com/index1.html
http://www.qdivertido.com.br/vercantiga.php?codigo=67
www.terrabrasileira.net/.../manifesto/roda.html

terça-feira, 7 de outubro de 2008


CIPA

Hoje tivemos a terceira reunião da CIPA gestão 2008/2009. Estamos decidindo a 19ª SIPAT da Sociedade Educacional Uberabense. Antes de ser convidada a concorrer à eleição de membros da CIPA eu não entendia como este órgão funcionava nas empresas.
VOCÊ SABE O QUE É CIPA?

CIPA é a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos específicos.Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados. Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
SABE O QUE É MELHOR DE SER UM MEMBRO DA CIPA?

O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
MAS NÃO É MOLEZA NÃO... VEJAM AS ATRIBUIÇÕES:

a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
QUEM EU SOU NA CIPA?
Vice-presidente
O QUE TENHO QUE FAZER?
a. executar atribuições que lhe forem delegadas;
b. substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários;
O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:
a. cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;
b. coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;
c. delegar atribuições aos membros da CIPA;
d. promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e. divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f. encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;v
g.constituir a comissão eleitoral.
ONDE ENCONTRO OUTRAS INFORMAÇÕES?
No site do mte: www.mte.gov.br/
Norma Regulamentadora nº 5

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

PRESSUPOSTOS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Neste tema, você encontrará vários materiais sobre a aula ministrada de Projeto Político e Pedagógico. Começaremos tratando da relação do Projeto Político-Pedagógico com o currículo, seu papel para uma escola democrática. Aqui também falaremos das etapas de construção do Projeto Político-pedagógico e o papel do gestor-educador.


ORIGENS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Democratização do ensino

Currículo e Programas

Constituição Federal 1988

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)


LDBEN 9394/96




Qual o significado e a importância do projeto político-pedagógico para a escola?
  • Estabelecer diretrizes básicas de organização e funcionamento da escola, integradas às normas comuns do sistema nacional e do sistema ou rede ao qual ela pertence.

  • Reconhecer e expressar a identidade da escola de acordo com sua realidade, características próprias e necessidades locais.

  • Definir coletivamente objetivos e metas comuns à escola como um todo.

  • Possibilitar ao coletivo escolar a tomada de consciência dos principais problemas da escola e das possibilidades de solução, definindo as responsabilidades coletivas e pessoais.

  • Definir o conteúdo do trabalho escolar, tendo em vista as Diretrizes Curriculares Nacionais para ensino, os Parâmetros Curriculares Nacionais, os princípios orientadores da Secretaria de Educação, a realidade da escola e as características do cidadão que se quer formar.

  • Dar unidade ao processo de ensino, integrando as ações desenvolvidas seja na sala de aula ou na escola como um todo, seja em suas relações com a comunidade.

  • Estabelecer princípios orientadores do trabalho do coletivo da escola.

  • Criar parâmetros de acompanhamento e de avaliação do trabalho escolar.

  • Definir, de forma racional, os recursos necessários ao desenvolvimento da proposta.


PROJETO

A palavra projeto vem do latim pro-jicere, que significa lançar para diante, o que dá a idéia de movimento, mudança. Uma atividade intencional que o ser humano utiliza para procurar solucionar problemas, vencer desafios e metas.




NO CASO DA EDUCAÇÃO SIGNIFICA:
OLHAR PARA O INTERIOR DA ESCOLA

"Segundo Vasconcellos (2002:169)1, projeto político-pedagógico é "a sistematização, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um importante caminho para a construção da identidade da instituição. É um instrumento teórico-metodológico para a intervenção e mudança da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição neste processo de transformação."

Que processos envolvem a elaboração de um projeto político-pedagógico?


  • O PROCESSO DE PARTICIPAÇÃO

  • O PROCESSO DE MOBILIZAÇÃO

  • O PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO
PRESSUPOSTOS DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

FILOSÓFICOS-SOCIOLÓGICOS -
Relação escola e o contexto social
EPISTEMOLÓGICOS -
Princípios, hipóteses e conhecimentos
DIDÁTICO-METODOLÓGICOS -
Como Proceder? Por qual caminho? Com quem? Com quais recursos?


O QUE PODE E DEVE SER:
PLANO GLOBAL.
UM DOCUMENTO.
CONJUNTO DE DECISÕES.
UM MAPA DE ORIENTAÇÃO.

O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO É UM MEIO PARA A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR.

Como construir a identidade da escola no seu projeto político-pedagógico?


  • Localização
  • Problemas
  • Espaço
  • Comunidade
  • Alunos
  • Desempenho Escolar
  • Profissionais da escola
  • Condições físicas e materiais
  • Tempo e espaço pedagógico

Enfim: Ele vem se constituindo em espaço de formação da cidadania?

REFLITA: Que cidadão se quer formar?

Que características devem ter o cidadão para viver no mundo contemporâneo? A escola tem espaço para definir essas características? Afinal, que espaço tem a escola nessa definição?
Imagine: como você vê o futuro de um aluno daqui a dez, vinte anos?


QUE TIPO DE ESCOLA QUEREMOS?

Educação Reguladora, conservadora e limitadora dos avanços humanos...
OU
Educação que dê ênfase na formação de consciências críticas, de diálogos e promoção humana?


Como se constitui um currículo escolar?
Quem define o que e como a escola deve ensinar?

O que é Base Nacional Comum?

COMPOSIÇÃO CURRICULAR

O QUE ISSO SIGNIFICA?
Como o currículo é compreendido pelo coletivo da escola?

Multidisciplinar
Pluridisciplinar
Interdisciplinar
Transdisciplinar


Que mensagens não explícitas a escola vem passando para seus alunos? Que conteúdos vêm privilegiando? Que currículo está sendo construído – o que enfatiza o sucesso escolar, ou o que, implicitamente, se conforma com o fracasso?


PRINCÍPIOS EDUCATIVOS:

  • Considerar o aluno como sujeito de sua própria aprendizagem.
  • Reconhecer que o conhecimento é construído, progressivamente, através da atividade própria do aluno e também através das interações sociais.
  • Superar a fragmentação do saber, enfatizando a interdisciplinaridade e a construção integrada de saberes, que se perpassam, de forma transdisciplinar.
  • Tomar as vivências do aluno como ponto de partida para as novas aprendizagens.
  • Organizar o trabalho escolar em torno de atividades que proporcionem o prazer de conhecer, o desejo de descobrir e de fazer e que estimulem o aprender a aprender.
  • Respeitar a diversidade dos alunos, como pessoas e como membros de um determinado grupo étnico-cultural e socioeconômico.
  • Estimular o desenvolvimento da autonomia do aluno, da sua participação na construção da vida escolar, através do incentivo ao trabalho em grupo e à aprendizagem cooperativa.


FORMAS DE CONCRETIZAÇÃO DESSES PRINCÍPIOS


A autonomia
O respeito à diversidade
O trabalho diversificado
A interação e a cooperação
A seleção de material


COMO DEFINIR FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO ENSINO NO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO?

  • A opção por uma ou mais formas de organização do ensino.
  • Classes de aceleração da aprendizagem.
  • Estruturação do seu sistema de recuperação da aprendizagem.
  • Distribuição do tempo escolar.
  • Sistematização dos procedimentos de registros escolares
  • Organização de um sistema confiável de coleta e sistematização dos dados


COMO DEFINIR PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO NO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO?


Qual é o conceito de avaliação expresso na LDBEN?

Qual a estrutura de um projeto político-pedagógico?
MARCO REFERENCIAL

DIAGNÓSTICO

PROGRAMAÇÃO


SUGESTÃO:

1. Contextualização e caracterização da escola;
2. Concepção de educação e de práticas escolares;
3. Diagnóstico da situação atual;
4. Objetivos gerais;
5. Estrutura de organização e gestão;
6. Proposta curricular;
7. Proposta de formação continuada de professores;
8. Proposta de trabalho com pais, comunidade e outras escolas de uma mesma área geográfica; e
9. Formas de avaliação do projeto.


Que condições são necessárias para a operacionalização do projeto político-pedagógico?


Delimitação e organização do tempo para a discussão, elaboração e acompanhamento do projeto.
Estabelecimento de possibilidades e de limitações do trabalho da escola e definição de prioridades
Acompanhamento da execução da proposta pedagógica


PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO: PROPOSTA METODOLÓGICA PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DA ESCOLA


METODOLOGIA PARTICIPATIVA E DINÂMICA.
PERMANENTE REFLEXÃO FILOSÓFICA .


ESTRATÉGIA DIDÁTICA:


SIMULAÇÃO
VIVÊNCIA PELA ESCOLA


Ações, práticas, temos o tempo todo. A questão é ter a prática adequada, fazer "a coisa certa":
QUANDO, O QUÊ, COMO E PARA QUÊ.


A escola tem limites claros, não é a única responsável. Ela não existe isoladamente, mas faz parte de um sistema político que tem a responsabilidade de lhe dar sustentação para que possa cumprir sua função.

NESTE CONTEXTO, QUAL É O GRANDE DESAFIO DA EDUCAÇÃO E DA ESCOLA?

Organizar uma escola que seja ao mesmo tempo de qualidade e democrática.


"Eu gostaria" nunca fez nada;
"Eu tentarei" fez grandes coisas;
"Eu farei" fez milagres.


CORAÇÃO CIVIL (Miltom Nascimento)

Quero a utopia
Quero tudo e mais
Quero a felicidade dos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país...
Quero a liberdade
Quero o vinho e o pão
Quero ser a amizade
Quero o amor prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder
Eu quero ver!
São José da Costa Rica
Coração Civil
Me inspire no meu sonho de amor, Brasil!
Se o poeta é o que sonha
O que vai ser real
Bom sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal!
Sem polícia, nem a milícia
Sem feitiço, cadê o poder?
Viva a preguiça, viva a malícia que só a gente é que sabe ter
Assim dizendo a minha utopia eu vou levando a vida
Eu vou viver bem melhor
Doido pra ver o meu sonho gostoso um dia se realizar!!!


BIBLIOGRAFIA:
BRASIL,Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
GADOTTI, M. Dimensão política do projeto pedagógico da escola. In: MINAS GERAIS. PROCAD. Projeto Político Pedagógico da Escola. Guia de Estudo 3. Belo Horizonte: SEE-MG, 2001.
NEIDSON, Rodrigues. Da mistificação da escola à escola necessária. São Paulo: Cortez, 1996.
SAVIANI, D. Da nova LDB ao Plano Nacional de Educação: por uma outra política educacional. 3 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2000.
VASCONCELLOS, C.S. Planejamento: Projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico - elementos metodológicos para elaboração e realização. 7.ed. São Paulo: Libertad, 2000.
VEIGA, I.P.A.; RESENDE, L.M.G. de. Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico. 5. Ed. Campinas, SP: Papirus, 1998.

























Para começo de conversa...

Esse blog foi criado como uma das exigências do curso de licenciatura em matemática da UFJF. Porém, como trabalho com a educação, pensei em criar um blog que também que fundamentasse a minha prática cotidiana, a de Pedagoga da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e aluna do curso de Administração Pública da Universidade Federal de Ouro Preto. Espero que este espaço sirva para que meus colegas de turma, mas também meus alunos e amigos, conheçam um pouco do meu trabalho, e utilize esse espaço para encontrar temas sobre educação. Ele será divido por temas para facilitar as buscas. Aceito sugestões, pois esse é "um diário" aberto, escrito a muitas mãos, assim como a educação.